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Comentários sobre Last Duel: Inter Planet War 2012 - Capcom Arcade Stadium 2

Comecei a me enterrar nas coletâneas de jogos antigos no Nintendo Switch graças a um jogo de navinha (ou Shoot 'em up/shmup): Giga Wing. Nunca me considerei uma especialista nesse tipo de jogo, mas tendo alguns jogos bem quistos e alguns clássicos disponíveis, comecei a minha jornada de conhecer os com preço mais em conta primeiro. Last Duel: Inter Planet War 2012 é um jogo de 1988 de arcade da Capcom, que se tornou disponível para as plataformas atuais de videogame na coletânea Capcom Arcade Stadium 2 e é um dos nomes que sempre aparece quando você faz pesquisas sobre bons jogos do gênero. Porém, infelizmente, este foi o primeiro dentre os que joguei recentemente (este é o quarto título das coletâneas da capcom de shump que testo) que me decepcionou. Apesar das inovações de jogabilidade e gráficos bonitos, dois tipos de fase e seis níveis de tamanho razoável, Last Duel falha em trazer uma experiência de crescente empolgação. São três fases onde a nave está em modo terreste, com jo
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Na real, Power Rangers é melhor agora do que quando eu assisti na infância

Todo mundo tem sua nostalgia, isso é fato. Aqueles jogos que gostava, os seriados que assistia, animes e filmes que remetem a um tempo onde não precisávamos ir para um trabalho obrigatório gastar boa parte do nosso dia e das nossas energias. O fenômeno da nostalgia exacerbada só cresce conforme mais e mais pessoas vão percebendo como a realidade não trás mais nenhum tipo de lugar de segurança e paz absoluta como se tinha a impressão na infância/juventude. Cresci vendo Power Rangers, a primeira geração que depois virou outras e eu mal percebi porque não tinha atenção o suficiente para entender porque agora chamavam de Zeo ou Turbo. Tá, Power Rangers no espaço já era mais diferente. Depois acabei me perdendo, mas ainda lembro de Força do Tempo ser muito legal. E aí perdi o contato. O filme de 2017 de Power Rangers teve muito problemas no marketing e acabou lucrando muito menos do que poderia. É um filme ótimo (apesar daqueles uniformes er... peculiares?) e os rangers foram cativantes com

Pelo visto alguns de nós ainda estão vivos

 Sabe quando algo desaparece da sua lembrança por completo? Pois é, uma pandemia global foi decretada logo após o último texto presente neste blog, mudando radicalmente a vida de todos e me fazendo esquecer completamente de que havia retomado o hobby do blogging descompromissado. Muita coisa aconteceu. Tipo, na vida de todo mundo. Muita gente boa e inocente se foi, muita gente que ficou deixou de ser apenas boa e inocente e se tornou maltratada pela realidade. E eu... Eu nem sei se realmente sou a mesma pessoa que escreveu o último texto deste endereço eletrônico hospedado pelo blogspot ponto com. Isso pelo menos explicaria porque não tenho nenhuma lembrança de ter já escrito aqui. ... E agora? Bom, já que estamos aqui, digo, eu e você, meu leitor imaginário, posso aproveitar para usar esse belo espaço digital para escrever sobre qualquer coisa que me vier a cabeça. Essa era a ideia da Past-Mazaki que deixou esse espaço de herança para mim, a Ima-Mazaki ('ima' significa agora e

Outra vez

Depois de um longo período, do tempo passado, do ocorrido transcorrido tantas e tantas vezes, por fim voltou-se novamente para o que mais lhe era precioso. O som das teclas sob os dedos ágeis, o toque desconhecido do outro dispositivo que não lhe era familiar, misturado a sensação clara e óbvia de que todos os teclados eram iguais em algum ponto. Reencontrando, em meio ao movimento do cotidiano que recomeça ao final da estação quente, um prazer oportuno, para aplacar o marasmo do sentimento da repetição. Ela e suas pequenas histórias então. Batidas pouco suaves, encadeadas como uma avalanche de ideias que jorram pelos seus dedos em direção ao papel. É a forma como ela constrói sua própria versão do céu. Assim, sem jeito e sem paraíso nenhum. Um mundo todo de mundos de histórias malucas que trespassam qualquer regularidade ou qualquer outra racionalidade.  Ainda assim. Parece ser necessário, de algum modo. Parece ser inevitável de algum modo. As palavras poderiam ser tantas

Amiga solidão

Por que te assusta a solidão se foi ela quem te criou? Silenciosa, no passar das horas Sozinha, criança e calada Abandonada à única companhia dos pensamentos Solidão, querida solidão Abraçou-te como mãe Ensinou como mestra Que não haveria ninguém ali Mas que sempre existiria um refúgio para ti Os pensamentos Recheados de ideias malucas Vindas dos filmes, da televisão Dos jogos, dos gibis Ideias coloridas, ideias aventurescas Barulhentas e agitadas Incapazes de quebrar o tic-tac do relógio da parede Pois eclodiam em sons apenas dentro de si Solidão, amiga eterna Por que a afasta agora, depois de tudo? São amigas de infância, tu e ela Se não fosse por ela, só por ela Jamais teria aprendido a criar teus próprios mundos Tuas próprias historinhas de aventurar A solidão do hoje é barulhenta A rua, a sala, o escritório Sempre que podes te esconde dessa confusão com música Enredos próprios Só teus Então Por que temes que a solidão te faça a companhia? Aceita

Lugar Comum

Em algum lugar De todos os lugares Atento aos detalhes Passado desapercebido no enquadre Da vida Algum lugar comum onde se pode existir A luz já não chega aqui Nem as sombras Nem a chuva molha este chão Nem o calor faz ferver o sangue Existe um deserto imenso Em cada lugar Em cada um Preenchido por cenários torpes Por figuras pálidas Inverossímeis Foi embora de onde se via Para o lugar onde se perdeu Se encontrou na Realidade A solidão aceita como Majestade Reinando no Universo de apenas Um

A "morte"

Não sou nada Nunca serei nada O caminho não existe mais A jornada sempre foi uma ilusão brilhante A morte do desejo É o nascimento da liberdade Livre de todas as amarras do egoísmo Do cinismo Da cobiça Da loucura Da fama A morte é o único caminho para continuar vivo E louco Ou louco Nunca serei nada Nunca saberei qual o gosto do fruto do paraíso Não existem caminhos deste ponto em diante Ou para trás Na loucura de tentar encontrar sentido Apenas a morte Simbólica, metafórica e irreal É capaz de mostrar Que não é preciso encontrar um sentido, afinal - LKMazaki 2020/02/11